A tecnologia da Seabin pode ajudar a reduzir o problema da poluição marítima, mas, como reconhece Pete Ceglinski, a única solução definitiva é "ensinar crianças e jovens a não comprar plásticos descartáveis, a não os atirar ao mar, a reciclar."
Quer conhecer estratégias para combater a poluição dos oceanos? Tem interesse em liderar pessoas e organizações que atuam pela defesa da vida marinha? O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (ONU Meio Ambiente) tem um curso para si. A partir de 29 de janeiro, a agência das Nações Unidas promove uma formação online e gratuita sobre iniciativas de sucesso para limpar o lixo dos nossos mares
O nosso dia-a-dia está repleto de plásticos, a sua versatilidade, leveza, durabilidade e baixo custo tem contribuído para o aumento significativo da sua produção nas últimas décadas. Estas mesmas propriedades em caso de não ser feita uma gestão eficiente e cuidada, permite que estes materiais sejam transportados para longas distâncias atravessando oceanos e mares. Como resultado disto, a questão dos plásticos tornou-se um problema crescente devido à sua presença universal, potencial toxicidade e persistência, tendendo, por isso, a acumular no ambiente marinho desde as zonas costeiras até ao mar alto. Os plásticos, nos mares e oceanos, são continuamente lixiviados e fragmentados, por ação mecânica, ou por ação da luz solar em pedaços cada vez mais pequenos que podem mesmo atingir a dimensão de grãos de areia ou ainda menores: os microplásticos (dimensão inferior a 5 mm).
Os resultados de estudo recentemente publicado realizado em 57 rios mundiais mostrou que a carga poluente de plásticos que flutua nos mares e oceanos de todo o mundo provém de 10 rios.